quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Imagens : "Sensual e erótico"















Imagens : "Sensualidade em P & B (1)"

























Imagens : "Tesão em movimento (7)"







Texto : "Masturbação ajuda a descobrir novas fontes de prazer"

Tocar-se, ao contrário do que já foi defendido, só faz bem para mulheres


Por Minha Vida
                    


Não há consenso entre os médicos e especialistas no campo da sexualidade humana se a masturbação já deixou de ser tabu para ser uma prática reconhecida e incorporada à saúde feminina ou se ainda é vista como uma ameaça à família e aos bons modos. O fato é que as informações sobre dar prazer a si mesma ao menos começaram a ser tiradas dos armários em que permaneceram trancadas por tanto tempo. "Atualmente a masturbação é uma prática aceita pela maioria das mulheres", acredita o terapeuta e médico vibracional, Eduardo Navarro. Para o especialista, a discussão sobre ser ou não tabu tem que ser superada.

Depois de tantos anos sendo ameaçada por castigos dignos de uma pecadora caso ousasse sentir prazer tocando o próprio corpo, a mulher incorporou a culpa por "sujar" as mãos se distanciando da fonte primeira de satisfação plena: ela mesma. Proibida de tocar seu próprio corpo, ficou difícil de se conhecer, de saber sobre seus medos e desejos. Isso dificultou, inclusive, o aprendizado de como guiar o parceiro no
sexo a dois. 
 
Benefícios do sexo para a saúde
Saber que em si mesma você é um instrumento de prazer é uma mudança de perspectiva capaz de reinventar a sua vida, defende Navarro. De acordo com o especialista, para mudar o padrão dos relacionamentos é preciso começar por si mesma. Ser feliz numa relação a dois envolve uma séria de trocas além das sexuais. Enquanto estamos sozinhos - seja isso um período em nossas vidas ou um momento no dia - precisamos aproveitar para nos conhecer mais e saber com convicção do que nos faz feliz. Se é assim,  nosso corpo funciona como um grande mapa do tesouro, com setas para realização dos nossos desejos.

Sozinha para estar a dois
A psicoterapeuta e sexóloga Magda Gazzi tem orientado muitas mulheres a se voltarem para si mesmas como forma de salvar seus casamentos. "Enfatizo a importância das mulheres descobrirem seus pontos erógenos, as partes do corpo que mais dão prazer, e para isso é necessário se tocar e se descobrir. Cada pessoa é única, para poder aproveitar o prazer é preciso conhecer de onde ele vem", explica. 
Para quem não sabe como começar, vale dizer que masturbação, assim como sexo, não possui roteiro ou manual de utilização. O que existem são alguns cuidados em relação ao seu corpo, como ir regularmente ao ginecologista, cuidar da sua higiene e praticar sexo seguro. Fora isto, coloque para funcionar os seus instintos, seu lado íntimo e sensual. Se você não sabe que parte do corpo sente mais prazer, aproveite para se conhecer inteira.

Observe suas sensações em cada pequenina região que tocar e atenda aos seus pedidos de "quero mais". A masturbação ensina os primeiros passos do sexo e do
orgasmo a dois. Algo que começa na intimidade feminina para depois evoluir e alcançar sintonia quando em combinação com a masculina. 

Texto : "Ejaculação feminina não precisa ser motivo de preocupação"

O líquido também não tem relação com a lubrificação vaginal

Por Ana Maria Madeira
                    


O orgasmo feminino é cercado de mistérios. Um deles está em dizer que as mulheres que ejaculam sentem mais prazer. Mas também mulheres ejaculam? Sim. A ejaculação é consequência: algumas mulheres, quando têm um orgasmo muito intenso, podem ejacular. Entretanto, as mulheres que não expelem o líquido pela uretra não sentem necessariamente menos prazer do que as que ejaculam.

"Ao ser estimulada sexualmente, as glândulas de Skene, podem ser forçadas pelas contrações musculares da vagina, que pode expelir pela uretra um líquido viscoso, assemelhando-se ao líquido expelido pela próstata masculina", explica a ginecologista Carolina Ambrogini, da Unifesp.

O líquido ejaculado também não tem relação com a lubrificação vaginal, uma vez que esta acontece antes do orgasmo e é produzida pelas glândulas de Bartholin, enquanto a
ejaculação acontece no clímax do ato sexual e seu líquido é liberado através do canal da uretra.  
Ejaculação
A lubrificação vaginal é a produção de um líquido viscoso na vulva, que reduz o atrito durante a penetração. "A lubrificação vaginal é uma das primeiras respostas à excitação sexual na mulher. Sua ausência pode trazer grandes incômodos na penetração", explica Carolina Ambrogini.

Essas glândulas de Skene são também conhecidas como próstata feminina. Elas são resquícios da formação fetal. Quando o feto está se formando, meninos e meninas desenvolvem-se da mesma forma. Depois de um tempo é que se desenvolvem órgãos específicos para cada sexo. No caso dos homens, forma-se a próstata, e nas mulheres, as glândulas de Skene.  

Será que é urina?

Outra dúvida frequente surge quando algumas mulheres confundem o produto da ejaculação com a urina, uma vez que a sensação que antecede a essa ejaculação é parecida com a vontade de urinar. "É importante saber diferenciar o líquido que sai pela uretra na ejaculação, da urina. Em geral, esse líquido é incolor e inodoro, bem diferente do xixi e sai em menor quantidade."

A atenção é importante, pois pessoas que tem problemas na bexiga, tais como bexiga hiperativa e incontinência urinária, podem urinar na hora do orgasmo, por conta da contração de diversos músculos. Nesse caso, é importante buscar um especialista

Texto : "Especialistas respondem as dúvidas sobre o orgasmo masculino"

Homens podem ter dificuldade em chegar lá e nem sempre ejaculação significa prazer

Por Nathalie Ayres
                    


Dizem que os homens são mais diretos, e que as mulheres gostam de enrolação. Nem sempre isso se aplica à personalidade das pessoas destes sexos, mas quando o assunto é prazer, acaba sendo bem parecido: para a ala masculina é muito mais fácil atingir um orgasmo durante o sexo. 
Por isso mesmo, o orgasmo feminino acaba sendo mais estudado por cientistas, especialistas e até pelos filósofos de botequim! Todos debatem sobre ponto G, a importância das preliminares, e o prazer masculino acaba ficando em segundo plano. "Criou-se o mito que o homem não tem disfunções sexuais quanto ao orgasmo e que ele ocorre sempre fácil, intenso e muito prazeroso. No entanto são muito comuns disfunções, como a ejaculação precoce, ejaculação retardada e ausência de orgasmo", explica o urologista e terapeuta sexual Celso Marzano, fundador do CEDES - Centro de Orientação e Desenvolvimento da Sexualidade. 
Esse mito é reforçado por uma característica típica dos homens, serem mais discretos em relação aos seus problemas com sexo. "Culturalmente os homens aprendem desde cedo que devem resolver seus problemas sozinhos, sem ajuda", considera o urologista Valter Javaroni, chefe do ambulatório de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia Regional Rio de Janeiro (SBU-RJ). 
Mas não é porque o orgasmo dos homens parece mais simples, que não existam dúvidas sobre esse tema tão complexo! Por isso mesmo, separamos algumas delas, para nossos especialistas responderem. Confira: 

Por que o homem chega ao orgasmo com mais facilidade?

Casal feliz durante o sexo
Infelizmente para as mulheres, a rapidez com que os homens chegam ao orgasmo é uma questão fisiológica, ou seja, não há como elas fazerem igual. "Há um intenso contato do pênis na região sexual, e as áreas mais sensíveis e que aumentam a excitação estão localizadas nele", descreve Marzano. Com mais estímulos sensoriais, fica mais fácil mesmo para o homem atingir o prazer. Já a mulher, precisa de outros estímulos, o que torna as preliminares tão importantes para elas. 

Por que o homem leva mais tempo para um novo orgasmo?

Enquanto as mulheres rapidamente estão prontas para mais sexo, o homem em geral demora mais para se recuperar. Isso ocorre porque após um orgasmo existe o período refratário. "Este período é importante, pois durante a ereção máxima do pênis o sangue deixa de circular no seu interior. É necessário que o pênis relaxe e fique flácido depois da ejaculação para que os tecidos se recuperem deste esforço. Por isso, caso tente uma nova ereção, o pênis vai reclamar, gerando uma sensação desagradável", comenta Javaroni. 
Além disso, o homem gasta bem mais energia durante o ato sexual do que a mulher e precisa estar preparado para esse esforço. "A necessidade de manter uma ereção contínua leva a uma movimentação muscular progressiva. Por isso, o mal preparo físico normalmente leva a uma estafa física após o sexo", pondera Marzano. A idade é outro fator que influencia nisso: quanto mais velho for o homem, maior seu tempo refratário. 

Quantos orgasmos o homem pode ter em uma relação sexual?

Para nossos especialistas, isso depende muito. "Não existe uma regra. Depende de idade, excitação, intensidade do orgasmo e tempo do período refratário. O pênis precisa de um tempo de descanso e, em caso prolongado, isso quebra o clima para novas tentativas", explica Javaroni. O mais importante é que o homem não se force a tentar novas ereções, se ele ainda não está preparado fisiologicamente para isso novamente, pois causará uma sensação de desconforto e faz mal à circulação peniana. 

Quanto tempo o homem leva para chegar ao orgasmo?

A média é de 15 minutos, mas tudo depende de fatores como excitação, ansiedade ou mesmo a idade. No início da relação sexual, esse tempo tende a ser mais rápido, mas com o tempo e a experiência, e consequentemente a redução da ansiedade, ele consegue se segurar por mais tempo. "O homem mais idoso perde um pouco da capacidade de rigidez peniana, a intensidade do orgasmo diminui, mas em compensação, demora mais tempo para atingir o prazer", conta Javaroni. 
Disfunções sexuais são comuns nos homens também
Além disso, existem também as disfunções sexuais relacionada ao tempo do orgasmo. A mais conhecida é a ejaculação precoce, quando o prazer vem rápido demais. Mas também existe a retardada, quando o orgasmo demora mais a chegar. "A primeira está muito ligada a ansiedade. Já a última é por doenças físicas como diabetes; obesidade, falta de preparo físico e alterações hormonais como a andropausa", comenta Marzano. 
Porém, tudo isso é muito relativo e o tempo ideal depende de cada homem e até mesmo de cada casal. "Geralmente levamos em consideração o quanto isso gera de impacto negativo na vida sexual. Como exemplo: existem homens que levam três minutos para ejacular e ficam superfelizes, enquanto outros controlam por 4 minutos e sentem-se péssimos. Por isso o segredo é individualizar o diagnóstico e a conduta terapêutica", ensina Javaroni. 

O homem pode segurar o orgasmo?

Sim, isso é comum, e normalmente ele consegue o controle aos poucos ao longo da vida, mas o urologista Javaroni dá algumas dicas para conseguir isso: ?trabalhe sua autoconfiança; quanto menos ansiedade melhor será o controle; não se preocupe tanto com quantidade e sim com qualidade; e evite buscar sua parceira quando estiver muito cansado ou muito estressado?, enumera o especialista. 
Buscar ajuda é uma boa opção, caso isso esteja atrapalhando o relacionamento do casal. "Com a terapia sexual existem exercícios e técnicas de aprendizagem do controle ejaculatório. Apenas com muita observação e conhecimento total da sua resposta sexual, e a maioria dos homens não consegue isso", pondera Marzano. 

O orgasmo só vem na ejaculação?

Normalmente, prazer e ejaculação andam lado a lado na natureza do homem, afinal biologicamente o sexo está ligado à perpetuação da espécie, e o prazer seria apenas uma recompensa por cumprir essa parte. Porém, alguns problemas de saúde podem levar a um orgasmo sem ejaculação. "Quando se retira a próstata pelo câncer e por hormônio terapia, pode não haver ejaculação. O volume do sêmen diminui com medicamentos para a próstata e com a idade também, mesmo que o orgasmo continue igual", aponta Marzano. 
Além disso, existem técnicas orientais que ensinam o homem a chegar ao orgasmo sem ejacular, permitindo então que ele consiga continuar a relação por mais tempo. "Assim, conseguindo dissociar o prazer da ejaculação, seria possível atingir o orgasmo muitas vezes e só depois ejacular e perder a ereção", comenta Javaroni. 
O contrário também acontece! Alguns homens podem ejacular sem sentir orgasmos, e essa é uma disfunção, que pode ser ocasionada por doenças neurológicas ou mesmo problemas psicológicos. É importante buscar tratamentos nesses casos.

É preciso aliar estímulos visuais e físicos para eles atingirem o prazer?

Casal após o sexo
O principal fator para o homem atingir a ereção, e depois o orgasmo, é a fantasia. Isso porque o processo de prazer é completamente cerebral. "Tudo depende da ativação de diferentes centros neurológicos representados por conjunto de neurônios. A chegada de muitos estímulos em um determinado período de tempo é que vai determinar a quantidade mínima de sensações necessária para atingir o limiar para o orgasmo. Isso vai variar de homem para homem e até de momento para momento", explica Javaroni. Por isso mesmo, estímulos físicos e visuais normalmente são aliados para esse processo. 
Normalmente, o estímulo físico sozinho consegue gerar uma ereção e um orgasmo, pois há a sensação tátil de prazer. Já o estímulo mental, apesar de conseguir deixar um pênis ereto, dificilmente leva sozinho ao prazer. "Existem relatos de técnicas que se propõem a educar estes centros neurológicos de maneira que se tornaria possível a obtenção do orgasmo apenas com pensamentos. Fisiologicamente é possível, mas na prática é bem difícil", pondera o especialista. 

Homens podem fingir orgasmos?

Por incrível que pareça, eles podem sim! "É só fingir sensações intensas de prazer e pedir para retirar a camisinha no banheiro. A maioria dos parceiros não fiscaliza se há ou não esperma na camisinha", comenta Marzano. A prática é bem pouco comum, mas pode ser realizada quando o homem quer fingir que consegue sair do período de refração mais rapidamente, por exemplo. 
Porém, é algo de difícil execução, não pela atuação de sentir um prazer falso, mas devido à quebra da ereção. "O homem não controla assim a ereção, de maneira 100% voluntária determinando quando o pênis fica ereto e quando fica flácido. O que determina a interrupção da ereção é o orgasmo/ejaculação ou então algum estímulo mais poderoso que a excitação que motivou a ereção", ensina Javaroni. 

Texto : "Dez obstáculos que te impedem de chegar ao orgasmo"

Ansiedade, baixa autoestima e até o ciclo menstrual atrapalham o clímax da mulher

Por Letícia Gonçalves
 
                    


Você tem certeza de que já chegou a um orgasmo? Parece uma pergunta óbvia, mas muitas mulheres não sabem se realmente alcançaram o clímax: uma pesquisa realizada pelo Projeto Sexualidade (Prosex), da Universidade de São Paulo, revelou que 34,6% das brasileiras sofrem com a falta de desejo sexual e 29,3% delas têm vida sexual sem orgasmo. Além disso, 92% das mulheres não costumam se masturbar.

De acordo com a ginecologista e obstetra Erica Mantelli, durante o
orgasmo a mulher tem uma grande sensação de prazer físico. "A lubrificação da vagina e a musculatura da pélvis apresentam contrações rítmicas e involuntárias - algumas mulheres sentem contrações fortes e outras, mais suaves", explica. Esse momento não dura mais do que alguns segundos, mas é arrebatador e dá para saber que aconteceu - o corpo ficará relaxado depois, como se estivesse anestesiado. Se você tem dificuldades de chegar a esse clímax, confira a seguir dez dos principais motivos apontados por especialistas.  
 
 
           
Ficar dispersa durante o sexo - Getty Images

Ficar dispersa durante o sexo

Pode até parecer que você não está interessada no momento, mas há grandes chances de a culpa ser do excesso de estresse e preocupações que bloqueiam o relaxamento. A ginecologista e obstetra Erica Mantelli conta que os fatores psicológicos que interferem na relação são até mais importantes que os físicos para a mulher. "Ela precisa estar 100% focada na relação sexual para conseguir identificar em seu corpo os locais onde mais sente prazer", afirma a médica. "A mulher depende de estímulos sonoros e táteis, diferente do homem que é excitado mais facilmente - muitas vezes apenas com estímulo visual", afirma. Procure tomar um banho, ouvir uma música ou fazer uma massagem para ficar mais relaxada. 
Apego aos tabus - Getty Images

Apego aos tabus

A psicoterapeuta Evelyn Vinocur explica que a educação rígida gera crenças falsas em relação ao sexo oposto, sexualidade, masturbação e orgasmo. "Muitas mulheres que acreditam nisso se sentem culpadas, ficam preocupadas demais e não conseguem chegar ao orgasmo", diz. Procurar um psicólogo, nesses casos, pode ser uma ótima forma de trabalhar com o medo e a tensão.  
Só com a luz apagada... - Getty Images

Só com a luz apagada...

Sentir vergonha do corpo a ponto de se preocupar na hora da relação sexual interfere no seu prazer. A psicóloga Janaína Reis explica que a mulher com autoestima baixa tende a não se sentir à vontade para explorar o corpo por meio de toques e carícias para descobrir os pontos de prazer. "A masturbação é uma das principais formas de alcançar o autoconhecimento sexual", diz. Se a mulher não se sente segura e não sabe como ter prazer, pode ter dificuldade em atingir o orgasmo tanto sozinha quanto com o parceiro - já que não consegue guiá-lo ou expressar de que forma sente mais prazer.

A psicoterapeuta Evelyn lembra outro problema da
autoestima baixa: o fingimento. "Por medo de não agradar o parceiro, a mulher finge que chegou ao orgasmo quando, na verdade, não sente", afirma a profissional. "Nesses casos, recomendo uma terapia breve para incentivar a mulher a ultrapassar esse bloqueio em relação ao corpo."
Falta de atração - Getty Images

Falta de atração

Se você sente que o seu parceiro não a atrai sexualmente, as especialistas recomendam fazer uma reflexão: você já sentiu desejo antes com esse parceiro? Segundo Janaína Reis, é preciso identificar qual disfunção sexual a mulher apresenta: desejo sexual hipoativo (a falta de vontade de fazer sexo, frigidez) ou anorgasmia (incapacidade de chegar ao orgasmo mesmo com excitação).

Se for o primeiro caso, talvez seja preciso rever os motivos que a levou a ter um relacionamento amoroso com o seu parceiro ou os fatores que estão interferindo na atração física, pode ser até rancor do marido. "É importante buscar ajuda com um terapeuta sexual", recomenda Janaína.  
Medo de não conseguir - Getty Images

Medo de não conseguir

A expectativa de querer chegar ao orgasmo pode causar o efeito inverso: deixar você ainda mais longe do clímax. "Quando a mulher vivencia o relacionamento sexual preocupada tanto com o seu desempenho como com o objetivo de atingir o orgasmo, ela pode deixar de se entregar às sensações prazerosas do encontro sexual", explica Janaína Reis. Se você sentir que não consegue controlar essa ansiedade, converse com um psicólogo. 
Fadiga - Getty Images

Fadiga

Há diversas causas por trás da fadiga, desde a correria do dia a dia até problemas de saúde, como alteração hormonal, hipertensão e fadiga crônica. "Mulheres com fadiga podem perder o interesse pelas relações sexuais e iniciá-las apenas para agradar o parceiro, sem conseguir aproveitar o momento e chegar ao orgasmo", explica a psicóloga Janaína. O excesso de cansaço pode ser reflexo da rotina agitada, mas se você sentir que está sonolenta e indisposta demais, converse com um médico. 
Saúde debilitada - Getty Images

Saúde debilitada

Há uma infinidade de doenças e problemas de saúde que podem interferir na libido e no orgasmo feminino. Confira os principais, apontados pela ginecologista Érica:
- Infecções vaginais e doenças no colo do útero, que podem gerar desconforto na penetração e dor durante a relação, prejudicando a lubrificação e interferindo no prazer sexual;
- Doenças como
diabetes e alterações hormonais, que diminuem o estímulo causado na zona erógena (zona de maior prazer), reduzindo também a sensibilidade da mulher e a condução do estimulo através de nervos que mandam mensagem ao cérebro;
- Doenças psiquiátricas, estresse e ansiedade, que prejudicam os pensamentos da mulher, atrapalhando seu relaxamento e impedindo que chegue facilmente ao clímax;
- Uso abusivo de drogas e álcool, que causam repercussões negativas na relação sexual, dificultando e até impedindo a chegada ao orgasmo. 
Medicamentos - Getty Images

Medicamentos

Alguns medicamentos inibem a libido, ou seja, a vontade sexual: antidepressivos, diuréticos, medicação para úlcera gástrica e anticoncepcionais. "Os anticoncepcionais inibem a ovulação e, com isso, diminuem a libido", explica Érica Mantelli. Já os outros medicamentos atuam no sistema nervoso central, diminuindo o hormônio responsável pelo prazer. 
Ciclo menstrual - Getty Images

Ciclo menstrual

O prazer sexual pode variar de acordo com o seu ciclo. "Na semana da menstruação, a sua libido pode ficar maior devido aos altos níveis hormonais, principalmente estrógeno e testosterona", conta a ginecologista Erica. Com o aumento de circulação sanguínea na região da pélvis, o clitóris também fica mais sensível e é mais fácil chegar ao orgasmo.

Uma semana após a menstruação, os níveis hormonais continuam altos e o seu corpo começa a se preparar para a ovulação - que ocorre aproximadamente 14 dias após a menstruação. "Nesse período, a lubrificação vaginal está maior, favorecendo a penetração e trazendo mais conforto à mulher, que fica mais relaxada para ter orgasmos", afirma a médica.

No meio do ciclo, ocorre a ovulação e pode ser um período doloroso para a mulher, menos favorável à relação sexual. Já na semana que antecede a menstruação, há queda da libido e TPM, sendo uma fase bem mais difícil de chegar ao orgasmo. "Vale lembrar que é preciso respeitar esse tempo se não houver possibilidade de manter relações sexuais - afinal, dura apenas alguns dias", afirma Erica.  
Trauma de violência sexual - Getty Images

Trauma de violência sexual

Mulheres que já foram vítimas de violência sexual necessitam de acompanhamento médico de rotina, com suporte psicológico e orientação sexual. "Não tenha medo ou vergonha de falar sobre o que aconteceu e converse com o seu ginecologista", recomenda Erica Mantelli. Ela explica que, em vez de relaxar e aproveitar a relação sexual, a mulher pode relembrar cenas tristes que aconteceram, interferindo na libido. O apoio profissional irá minimizar esses traumas e preparar a mulher para uma vida sexual saudável.