sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Texto : "Infiéis contam quais são suas fantasias secretas ao trair"

Entre as mulheres, 66,1% afirmaram buscar uma relação extraconjugal simplesmente para realizar as suas fantasias 



Os motivos que levam alguém a trair estão entre os maiores pesadelos de quem é traído. Para descobrir quais são eles, um levantamento com 10 mil pessoas, conduzido pelo site AshleyMadison.com, mapeou quais são as fantasias que mais levam homens e mulheres à tão temida “pulada de cerca”.

A pesquisa mostrou o que as pessoas esperam de seus amantes, quais são suas preferências entre quatro paredes, sonhos eróticos e lugares ideais para a prática do sexo. Entre as mulheres, 66,1% afirmaram buscar uma relação extraconjugal simplesmente para realizar as suas fantasias. Em segundo lugar, vêm a vontade de usar roupas sensuais e lingeries, com 59,2%, seguida pela busca por sexo selvagem, com 54,1% das respostas.


Desejo sexual feminino é tão voraz quanto o dos homens, diz autor
Já o que leva os homens a traírem, em primeiro lugar no ranking dos motivos, é a vontade de receber sexo oral, com 81,2% das respostas. Em segundo lugar, vem o tópico “falar sacanagem”, com 75,4%, e em terceiro o “ménage à trois”, com 72,1%.

Quando o assunto são as fantasias mais secretas, os homens contaram o que eles geralmente pedem, mas não são atendidos: sexo anal, oral e ménage a trois com outra mulher lideram a lista. Por outro lado, elas disseram que pedem fantasias eróticas, sexo selvagem e ménage a trois com outro homem e também não são atendidas.


Entre os lugares preferidos para a prática do sexo estão o mar, o elevador, a praia e até mesmo a cama da sogra. Confira as listas completas.

O que as mulheres desejam
1 – Realizar fantasias – 66,1%
2 – Roupas sensuais/lingerie – 59,2%
 
 


3 – Sexo selvagem – 54,1%
4 – Banheiro com espuma para dois – 53,9%
5 – Gosto de fazer sexo oral – 52%
6 – Massagem sensual – 49,1%
7 – Menáge à trois – 43,1%
8 – Gosto de receber sexo oral – 40,1%
9 – Ser submisso – 38,5%
10 – Palmadas – 36,5%



O que os homens desejam
1 – Gosto de receber sexo oral – 81,2%
2 – Falar sacanagem – 75,4%
3 – Menáge à trois – 71,1%
4 – Sexo selvagem – 69,4%
5 – Ser dominador – 63,4%
6 – Filmes eróticos – 51,3%
7 – Usar brinquedos eróticos – 42,3%
8 – Quero ensinar na cama – 39,1%
9 – Gosto de fazer sexo oral – 34,2%
10 – Ser submisso – 29,1%

Lugares preferidos para o sexo
1 – No mar – 28,3%
2 – No elevador – 27,1%
3 – Na praia – 24,2%
4 – Na cama da sogra – 17,2
5 – Na sacada de casa – 15,3%
6 – Em uma rua deserta – 13,2%


7 – No banheiro da balada – 12,9%
8 – Em um estádio – 11,6%
9 – No escritório – 10,3%
10 – No provador da loja – 9,5%

Texto : "Filme, fetiche e erotismo que rolam a dois "

Saiba o que elas imaginam nos momentos íntimos e descubra como dar um gás na vida sexual com a parceira




 
 

Entrevistou mulheres para saber o que elas imaginam na hora do sexo.  Sr. e Sra. Smith. É uma em que eles brigam, mas no ápice da situação, largam as armas e se beijam", contou a assistente de link building Kelly Gardini.
Os contos de sedução, sadomasoquismo, sexo e prazer vividos pelos personagens Anastasia Steele e Christian Grey no livro 50 Tons de Cinza, por exemplo, se tornaram fetiche para Sirlene:
A estudante de gestão de Moda Karina Oliveira, já viveu uma experiência em que a imaginação correu solta:
Strip-tease, posições novas, fantasias eróticas e lugares inusitados podem compor um cenário diferente e dar gás para a vida sexual do casal, de acordo com as entrevistadas.

A preparação para uma noite de prazer não deve partir apenas do sexo feminino. Segundo elas, eles também devem entrar na trama. Após fazer strip-tease para o parceiro, Sirlene combinou que na próxima vez ela será a expectadora.
 
 

Para a jornalista Laís Montagnana, ter relações sexuais em locais inusitados e se conectar com o parceiro ajudam na vida sexual do casal.

Por que as revistas eróticas e filmes pornôs costumam fazer mais sucesso entre os homens? Eles são mais práticos do que elas, e geralmente usam mais imagem do que a imaginação. Já com o público feminino, o pensamento pode ir longe e o momento entre quatro paredes se tornar a cena de um filme romântico ou de ação. “Eu gosto de imaginar uma cena do filme Sr. e Sra. Smith. É uma em que eles brigam, mas no ápice da situação, largam as armas e se beijam”, contou a assistente de link building Kelly Gardin.
“É claro que eu não vou apontar uma arma para o meu namorado só pelo fetiche do filme, mas gosto de uma briguinha falsa para ele ter motivos para usar um pouco mais de força comigo”, completou. “Na maioria das mulheres, o que conta é o sentimento e não importa o visual. Os homens se excitam com o visual, só a imagem basta”, disse a vendedora e dona do blog CosmetcSexy Sirlene Matesco. Segundo ela, se apegar ao romance e imaginar uma boa história de amor são pontos estimulantes.

Criar todo o ambiente de fantasia pode parecer pura chatice e enrolação para o público masculino, já que o objetivo final, o coito, é adiado. No entanto, a experiência fora da rotina pode valer à pena e proporcionar ainda mais satisfação. Os contos de sedução, sadomasoquismo, sexo e prazer vividos pelos personagens Anastasia Steele e Christian Grey no livro 50 Tons de Cinza, por exemplo, se tornaram fetiche para Sirlene: “instiga muita curiosidade”. E é provável que sexo selvagem não esteja na lista de restrições da maioria dos homens.

A estudante de gestão de Moda Karina Oliveira, já viveu uma experiência em que a imaginação correu solta: “me fantasiei, foi incrível, ficamos à flor da pele e já está na minha listinha do que quero fazer novamente”. “O erotismo está na imaginação e, sem isso, o sexo fica muito automático. As mulheres são mais sensíveis e emocionais e precisam criar um contexto de envolvimento para se excitar e chegar ao orgasmo”, declarou Kelly.


Fantasias sem script
Nos momentos a dois, não haverá um diretor para corrigir cenas e interpretações, tudo é livre. As entrevistadas pelo Terra disseram que o objetivo não é se prender a um estigma ou personagem, mas deixar a imaginação conduzir o sexo. Sirlene contou que fazer as próprias cenas é ótimo. “Queremos sair daquela rotina, sabe? Mostrar que somos ousadas!”, explicou Karina.

Striptease, posições novas, fantasias eróticas e lugares inusitados podem compor um cenário diferente e dar gás para a vida sexual do casal, de acordo com as entrevistadas. A imaginação da mulher começa a trabalhar já nos planos de sair com o parceiro. “Se vai ser bom, cenas que podem acontecer, tomamos aquele banho com direito a hidratante e perfume, escolhemos lingerie para impressionar, pensamos na roupa, maquiagem, cabelo e na mensagem que queremos passar”, enumerou Sirlene.


Homem erótico
A preparação para uma noite de prazer não deve partir apenas do sexo feminino. Segundo elas, eles também devem entrar na trama. Após fazer striptease para o parceiro, Sirlene combinou que na próxima vez ela será a expectadora: “já tenho a fantasia dele comprada, do Zorro”. “Um bombeiro me tira o fôlego. Pretendo colocar em prática essa fantasia”, comentou Karina.

Segundo Sirlene, se ela gosta de histórias e ele nem tanto, “acho que os dois podem criar juntos a sua própria, com personagens próprios. O homem que não aceita, não sabe o que perde, quando queremos ser criativas e temos estímulo para soltar a nossa imaginação, eles são os mais beneficiados”.


 
 

Um bom motivo para pensar na ideia? “Enquanto o homem fica excitado só pela roupa que a mulher está usando, ela precisa imaginar todo o erotismo e desenvolver aquela ideia para se sentir confortável e segura na hora do sexo. A imaginação é o caminho usado para que a mulher esteja no mesmo nível de excitação do homem na hora H”, disse Kelly.

“No sexo, é importante não ter vergonha e se sentir confortável para dizer o que gosta e como gosta. É compartilhar, às vezes a gente acaba fazendo coisas que nem curte tanto para ver o prazer estampado na cara do outro”, completou Laís. Claro que as mulheres não acham que toda transa deve ser um show. “Às vezes você transa por transar, sem imaginar muita coisa”, concluiu Kelly.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Texto : "Masturbação feminina acontece em segredo por ser tabu"

46,6% das mulheres se masturbam menos de uma vez por mês durante um ano e que 20% delas na cama antes de dormirem



Descobriu que elas são a favor da masturbação, mas também que o assunto não é dos mais confortáveis para uma conversa entre amigas. Tudo que se refere a prazer feminino é um tabu, afirmou a assessora de eventos C. C. Segundo a educadora física G. G., muitas mulheres não tem coragem de se tocar ou de admitirem que se masturbam.

A discriminação acontece entre as próprias mulheres, de acordo com G.G. Ela, que sempre masturba quando sente vontade, considera a prática natural e uma necessidade fisiológica para se conhecer. É importante até mesmo para encontrar a melhor maneira de se relacionar na cama com o parceiro, segundo C. C..

F.C. também não costuma se estimular quando está sozinha: gosto acompanhada com meu marido, faz parte da sedução, contou ela que não dispensa o contato físico com o parceiro.. Foto: Getty Images
Já a jornalista J. T. acha normal e comum a prática para homens, mas pouco difundida entre as mulheres. Eu prefiro ter prazer com meu namorado, afirmou.


Entrevistou mulheres e descobriu que elas são a favor da masturbação, mas também que o assunto não é dos mais confortáveis para uma conversa entre amigas. Tudo que se refere a prazer feminino é um tabu, afirmou a assessora de eventos C. C. Segundo a educadora física G. G., muitas mulheres não tem coragem de se tocar ou de admitirem que se masturbam


Se os homens podem chegar ao clímax sem a companhia de uma mulher, o que impediria o público feminino de obter prazer sem um parceiro? O Terra fez a pergunta a algumas mulheres e descobriu que elas são a favor da masturbação, mas também que o assunto não é dos mais confortáveis para uma conversa entre amigas. “Tudo que se refere a prazer feminino é um tabu”, afirmou a assessora de eventos C. C. Segundo a educadora física G. G., muitas mulheres não tem coragem de se tocar ou de admitirem que se masturbam.

Para as que apenas mantêm a prática em segredo, o problema é menor. No entanto, de acordo com as entrevistadas, algumas mal conhecem o próprio corpo por enxergarem de forma negativa obter prazer sem o parceiro, afirmou a jornalista J. T. A designer Tina Gong, que anunciou a criação de um aplicativo para smartphone com foco em prazer feminino, publicou no blog HappyPlayTime que as mulheres com idades entre 25 e 29 anos são as mais adeptas à masturbação e que a primeira tentativa acontece, em 44,4% dos casos, com as meninas de 10 a 14 anos.


Um ponto levantado pelas entrevistadas foi o preconceito que ainda barra algumas mulheres na exploração do próprio corpo - as com idades entre 27 e 46 anos são as que mais sentem culpa e vergonha após a masturbação, segundo Tina. “Se a mulher não se toca em pleno século 21, não será um aplicativo que mudará a situação”, afirmou C. C. A discriminação acontece entre as próprias mulheres, de acordo com G.G. Ela, que sempre masturba quando sente vontade, considera a prática “natural” e “uma necessidade fisiológica para se conhecer”. É importante até mesmo para encontrar a melhor maneira de se relacionar na cama com o parceiro, segundo C. C.


Casada, a assessora de eventos contou que se masturbaria se estivesse solteira, mas prefere sentir prazer junto ao marido. “Falo sem problema algum sobre isso, não há nada como ter intimidade e prazer com o parceiro”, afirmou. F.C. também não costuma se estimular quando está sozinha: “gosto acompanhada com meu marido, faz parte da sedução”, contou ela que não dispensa o contato físico com o parceiro. Para a secretária executiva, a masturbação deve ser vista de forma natural.


Já a jornalista J. T. acha “normal e comum” a prática para homens, mas pouco difundida entre as mulheres. “Eu prefiro ter prazer com meu namorado”, afirmou. Para as que sentem vontade, ela, porém, disse que não vê “nada de errado”. De acordo com publicação no blog HappyPlayTime, 46,6% das mulheres se masturbam menos de uma vez por mês durante um ano e que 20% delas se masturbam na cama antes de dormirem.

Texto : "Cuspir ou não. Mulheres abrem o jogo"

O que elas acham de levar o sexo oral até o final e o que fazem após a ejaculação




Pode combater a depressão e regular o humor, diminuir em 40% o risco de câncer e é rico em proteínas, sódio, colesterol e açúcares. Não é um alimento, mas pode ser ingerido de acordo com o desejo da mulher ou apenas cuspido caso o gosto não agrade. O assunto  é exatamente o que elas preferem fazer quando chega o momento da ejaculação do parceiro no sexo oral: engolem ou cospem?

 
 

Sem pensar nos benefícios do esperma apontados pela ciência, mas sim com foco no prazer do homem, a maioria respondeu que prefere engolir. Acho muito bom dar este prazer ao meu namorado. Não tenho nojo, prefiro engolir, disse empresária Helena O.  A fotógrafa Suzana V., a jornalista Janaína R. e a estudante Michelle F. também disseram engolir o esperma após o sexo oral quando existe intimidade entre o casal.

O ato, porém, está longe de ser um hobby para as mulheres, elas contaram que vão até o final para agradar o parceiro. Não tenho nojo, mas também não é uma coisa que digo nossa, eu adoro, afirmou a assessora de eventos Camila C. que costuma cuspir com delicadeza para não estragar o clima.

Seja da maneira como faz Camila e Juliana, ou Michelle, Suzana e Janaína, para elas, o ápice do sexo oral é quando o parceiro chega ao orgasmo e olha para a mulher. Eles têm um prazer absurdo em ver a cena, em ver a mulher engolindo, disse Janaína. Pelo menos, meu namorado demonstra isso, contou Helena O. Na ejaculação, eles se sentem superiores, acrescentou Michelle.
Trocar beijos com o parceiro logo após a ejaculação obtida pelo sexo oral dividiu a opinião das entrevistadas. O beijo é tudo e certamente só terá acontecido tudo se for com uma pessoa que eu tenha intimidade, disse Suzana. Mas, para Camila, beijar depois do sexo oral somente se o homem não tiver chegado às vias de fato, caso contrário a resposta é negativa.
 
 




Sem pensar nos benefícios do esperma apontados pela ciência, mas sim com foco no prazer do homem, a maioria respondeu que prefere engolir. “Acho muito bom dar este prazer ao meu namorado. Não tenho nojo, prefiro engolir”, disse a empresária Helena O.  A fotógrafa Suzana V., a jornalista Janaína R. e a estudante Michelle F. também disseram ingerir o esperma após o sexo oral quando existe intimidade entre o casal. “Nojento é cuspir”, disse Michelle.

 
 

O ato, porém, está longe de ser um hobby para as mulheres. Elas contaram que vão até o final para agradar o parceiro. “Não tenho nojo, mas também não é uma coisa que digo ‘nossa, eu adoro’”, afirmou a assessora de eventos Camila C. que costuma “cuspir com delicadeza para não estragar o clima”. A médica Juliana T., por outro lado, confessou ter asco e abrir mão do sentimento para concluir o sexo oral no parceiro: “eu só faço porque meu noivo gosta, não faria se fosse por mim e cuspo, é claro”.
 
 


Seja da maneira como faz Camila e Juliana, ou Michelle, Suzana e Janaína, para elas, o ápice do sexo oral é quando o parceiro chega ao orgasmo e olha para a mulher. “Eles têm um prazer absurdo em ver a cena, em ver a mulher engolindo”, disse Janaína. “Pelo menos, meu namorado demonstra isso”, contou Helena O. “Na ejaculação, eles se sentem superiores”, acrescentou Michelle.

Vale beijar?
Trocar beijos com o parceiro logo após a ejaculação obtida pelo sexo oral dividiu a opinião das entrevistadas. “O beijo é tudo e certamente só terá acontecido tudo se for com uma pessoa que eu tenha intimidade”, disse Suzana. Michelle tem a mesma opinião e afirmou que se houver intimidade não haverá problema para o parceiro. “Meu namorado sempre procura este beijo, acho que sente o amor entre nós”, disse Helena.


Mas, para Camila, beijar depois do sexo oral somente se o homem não “tiver chegado às vias de fato”, caso contrário a resposta é negativa. Janaína acha “meio esquisito”. “É bom escovar os dentes antes, até para tirar o gosto que fica na boca”, explicou.

Como convencer a parceira
Camila disse sentir dó dos homens que não recebem o tipo de carinho da parceira e considerou uma relação sem sexo oral “muito fria”. Uma das abordagens para convencer a mulher, sugerida por Helena, é dizer que o casal está “perdendo a oportunidade de fazer amor sem tabus e ela de se sentir poderosa”. No entanto, as entrevistadas afirmaram que seguir com o sexo oral até o momento da ejaculação do homem deve ser um processo natural para a mulher. Falar sobre o desejo de viver a experiência também pode ajudar, segundo elas.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Imagens : "Erotismo aflorado (17)"





















Texto : "Presenciar sexo entre casais provoca desejos sexuais"

A prática do voyeurismo pode despertar a curiosidade do público feminino


 
 
Descobrir que o parceiro dormiu com outra mulher é decepcionante. Flagrá-lo na cama com a amante pode ser ainda pior. Decidir, então, manter o relacionamento e, além de permitir que o parceiro se relacione com outras, assistir as transas e sentir prazer com a situação seria loucura? Não necessariamente. Na última semana, Abigayle Woodburn, 22 anos, ganhou destaque na mídia após relatar que já viu o namorado fazer sexo com mais de 50 mulheres e garantiu ficar “realmente excitada”. Conversou com mulheres para saber o que pensam sobre voyeurismo – sentir prazer sexual ao presenciar o sexo entre duas pessoas – e descobriu que elas também tem uma ponta de curiosidade em viver a experiência.

 
 


“Nunca experimentei, mas tenho muito tesão em assistir filmes e imaginar outros casais, logo, imagino que seria uma experiência muito interessante”, contou a consultora M. V. Ela já teve relações sexuais no mesmo ambiente que outras pessoas e não ficou incomodada com os olhares. Para a jornalista J. R., a prática seria assistir uma versão ao vivo de um filme pornô. Além de apimentar a relação, na opinião da analista financeiro G. P., o voyeurismo é uma satisfação mútua: “mata a curiosidade íntima de quem vê e a necessidade de exibicionismo de quem se mostra”.


O interesse feminino, porém, se volta mais ao lado de ser assistida do que presenciar um casal na cama. “Acredito que sentiria mais prazer do que simplesmente olhando”, disse J. R. Até a assessora política N. S. – que afirmou não ter interesse em ficar como voyeur para outro casal - confessou a curiosidade em ser assistida. “Acho mais interessante a ideia do escondido, como um vizinho que está olhando pela janela ou por uma fresta do banheiro. Não sei se um casal sentado assistindo me daria o mesmo tesão”, contou M.V.
 
 



O interesse pelo voyeurismo das entrevistadas  têm algumas condições. Assistir o parceiro com outra, como faz Abigayle, não é uma opção e elas preferem que as outras pessoas envolvidas não sejam do círculo de conhecidos. “Meu único pudor seria se um casal de amigos me convidasse”, disse G. P. Para M.V., a experiência só aconteceria se fosse com estranhos.


De acordo com as entrevistadas, o momento entre quatro paredes vale tudo desde que todas as partes estejam de acordo. “Não pode ter intromissão sem permissão”, afirmou M.V. Além disso, vergonha e as usuais “neuras femininas”, como preocupação com o corpo, devem ser deixadas de lado, continuou. J.R. acrescentou que o voyeurismo deve ser feito ao lado de uma pessoa com quem exista um vínculo emocional e de confiança. O homem é mais visual e “carnal” do que a mulher, de acordo com N.S., por isso, sentir prazer na situação é mais natural.

A proposta
Muitas mulheres “perdem o melhor do sexo por pudores bobos”, disse J.R. Elas têm os mesmos desejos dos homens, no entanto, não os externam de forma tão explícita, afirmou G.P. Porém, ao propor a ideia à parceira é preciso de alguns cuidados. “Costumamos achar que tudo é motivo para pular a cerca”, alertou M.V. É importante conhecer a companheira e saber se a objetividade é a melhor maneira de abordar o assunto. “Se reprimir com medo de ouvir ‘não’ nunca resolve a situação”, disse N.S.


O conselho de J.R. é uma conversa em que os dois expressem os desejos sexuais. “O casal precisa estar aberto a novas experiências. Quando um sabe o que o outro gosta o que resolve é um bom papo e a pergunta: topa ou não?”, sugeriu