quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Texto : "Democracia no meio liberal"

O que ainda pode ser observar nas casas de swing é a hipocrisia e o machismo... Vamos analisar direito... Será que existem tantas mulheres “bissexuais” e nenhum homem bi??? Claro que não!... O que acontece é que as mulheres tem maior liberdade de expressão, e tem passe livre dentro do universo masculino, e cada mulher cobra menos de si e menos das outras mulheres também, não existe uma pseudo honra a ser defendida em prol da figura feminina. O mesmo não acontece entre os homens, pois cada homem cobra muito de si e dos outros, existe uma “honra”a ser defendida, os homens não podem sair da linha de conduta criada por eles mesmos, e que tolhe toda sua liberdade de expressão. A grande maioria dos homens não se tocam entre si nas surubas por medo de serem censurados, ridicularizados e serem confundidos com gays, sem contar que algumas casas de swing chegam ao cúmulo de proibirem a pratica de sexo entre homens dentro do estabelecimento, o que não é nada democrático, além de machista e fora da realidade, o que leva muitos homens casados a buscarem sexo com outros homens em outros lugares e de forma sigilosa
O que acontece é que há uma boa fatia de casais que curtem o bi masculino nas suas mais variadas formas, tipo o voyeur, o corno submisso (cuckold), o marido ativo, o marido passivo ou flex (assumidamente bi).
O que se faz necessário é uma adaptação ao universo da sexualidade atual, primeiro de tudo deve haver uma abertura por parte das esposas, elas devem averiguar a possibilidade de o marido ter o desejo de interagir com outros homens e se mostrarem dispostas a ajudar, terem a atitude de incentivar (assim como os homens incentivam o bi feminino), principalmente naquele momento da transa no qual um homem está olhando para o outro, muitas vezes com desejo, mas não tem coragem de dar o primeiro passo, e o primeiro passo é exatamente a ajuda das mulheres envolvidas na transa, depois é necessário que haja casas especializadas em swing com bi masculino, ou que as casas já existentes criem alas para esse público, ou separem alguns dias da semana para essa prática tão mal compreendida pelas mentes fechadas, caretas e machistas.

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