Todo Banheiro Público Masculino, sem exceção, é um atol de múltiplas e insanas possibilidades. Um local de escape de realidades frustradas, onde homens de todas as espécies e compromissos assumidos ou enrustidos travam uma batalha interna em busca daquilo que não encontram em casa ou em si mesmos. É fato consumado que B.P.Ms. promovem fragmentos de sexo grátis, rápido, anônimo e isento de grudamentos asfixiantes.
É realmente muito difícil abandonar alguém após tantos anos de vida em comum. Mas não é justo aniquilar a si mesmo por causa de um sujeito que QUER – de livre e espontânea vontade – ARRUINAR SUA PRÓPRIA vida. Afinal, todos nós gozamos de total liberdade para escolher nossos próprios caminhos e decidir quem deve compartilhar nossa existência para um crescimento conjunto.
Um dos esportes preferidos dos gays é gastar precioso tempo na tentativa de descobrir se determinado macho é ou não homossexual. O que poderia ser uma atitude sem maiores consequências, muitas vezes se transforma em obsessão, prejudicando os envolvidos. Será que é tão importante assim saber se ele é? E como agir da maneira correta para descobrir uma resposta sincera?
Por medo ou imaturidade, muitas vezes damos as costas para o Amor, embarcando em relacionamentos desatrosos, acomodados, de fachada. Amarguramos durante anos e anos as decisões errôneas do nosso passado. Porém, quando duas pessoas estão destinadas a realizar algo que ainda não chegou ao fim, cabe a uma das partes tomar coragem para atravessar a "porta vermelha" que separa uma vida medíocre de duas vidas repletas de companheirismo e realizações positivas. Mas como dar o passo decisivo se ainda nos encontramos atados ao Vazio?
Muitos gays sofrem por não saber diferenciar um encontro casual de uma perspectiva de equilibrada amizade que pode culminar no Amor. Após uma simples noite de sexo, perseguem e entulham o novo parceiro de cobranças, impondo suas neuras e temores, exigindo do ficante juras de utopias por algo que já nasceu fadado ao fracasso total. Hum... será que você é um Bambeebubblegum? Leia e avalie suas atitudes.
Pouco importa o que dois homens fazem na cama. O lamentável é quando o próprio gay não tem convicção daquilo que deveria lhe proporcionar prazer e realização na intimidade, tolhendo seus desejos, sendo submisso aos caprichos carnais do outro, buscando envolvimentos que não acrescentam algo sadio, necessário, livre e prazeroso. Como se livrar dos roteiros e rotinas impostas por nós mesmos na hora do prazer dos caralhos?
Após um milhão de tentativas no campo afetivotrepadício, é natural que nos sintamos frustrados, acreditando que jamais teremos sorte no Amor. Pare de recitar omedonhomantra “Por que não eu?”, seguido de falsas lágrimas de vaselina industrial. Pois quando você aprender a não dar mais importância a frustrações sem sentido, no dia em que você realmente estiver equilibrado e sereno consigo mesmo, seu homem ideal vai aparecer, assim, aparentemente do Nada. E sabe por quê? Leia e descubra.
Ao cruzarmos com um corpo esteticamente impossível de se ignorar, ainda mais quando o dono dessa máquina perfeita abre reais possibilidades para uma transa aparentemente única e memorável, esquecemos todas as regras do bom senso e nos entregamos sem pestanejar a um enlace afoito que pode resultar em prazer. Uma pergunta fica no ar: Vale a pena correr todos os riscos? E por que muitos homens conscientes do seu poder de sedução não medem esforços para saciar suas necessidades egoístas de um gozar unilateral?
Descobertas surpreendentes, prazeres inesquecíveis, dúvidas solucionadas com atitudes práticas e diretas; medos sem sentido, fantasias pinceladas por muitas realidades. Uma coletânea com dezenas de histórias – algumas inspiradas em fatos reais – para despertar seu íntimo mais oculto e provocar em você reflexões certeiras na medida exata. Delicie-se com relatos entre machos... para homens.
Palavras diretas, sem frescuras, nem rodeios. Experiências vividas na carne, no sexo, na madrugada. Detalhes de uma existência não mais errante. Fragmentos das minhas verdades coletadas na dor, no amor, no desprezo, na amizade. Fragmentos transformados em Poesia. Resquícios de uma beleza estranha compartilhada com você. Fragmentos de esperança para abrilhantar o seu caminhio no dia a dia.
Sid acreditara que havia tirado a Sorte Grande no Amor. Investiu no mais nobre dos sentimentos. Idealizou um futuro com seu Rei, Amo, Senhor, Amado. Mantinha a esperança de que o recomeço estava próximo e que juntos – o Rei e a Pérola – teriam energia e coragem suficientes para superar todo e qualquer obstáculo vindouro. Mas a realidade cobrou seu quinhão, e após uma longa conversa ao telefone, Sid descobriu que algo não se encaixava no quebra-cabeça das duas existências. O Tempo cobrara rapidamente o tempo necessário para o fim do tempo de sonhar.
Esta é a parábola da realidade de Sid. Quando acreditava destinado à reclusão em sexo e amor, os Alados resolveram chacoalhar seus brios, indicando um novo desafio – a última parte da Grande Missão outrora escolhida antes do “descimento” – a cobrir de forças renovadas seu coração atrofiado. Cuore: membro metafísico detentor de todos os segredos. Sid redescobriu uma razão para viver graças ao despertar dos mais puros sentimentos junto ao seu Príncipe das Flores; um homem que também havia forçado em si o esquecimento de algo que era inevitável. Duas almas que compartilham o mesmo ideal. Dois machos que lutam pela fusão de seus corpos e seus corações no seio túrgido da Felicidade.
A Internet é detentora das chaves de muitos corações solitários. É ela quem cruza diversos caminhos aparentemente inusitados. Juntamente com o safado do Destino, ambos brincam com esperanças, ansiedades e sentimentos alheios. Sid era um homem de sorte. Encontrou o tão desejado tesouro na Grande Teia de Raras Oportunidades. Duas obras inacabadas no aguardo de um encontro que fundirá dois destinos no sorriso de uma Monalisa. Só Sid podia decifrar seu macho em palavras e poesia. Só o Escolhido podia recuperar seu sorriso através de pinceladas repletas de cor e alegrias.
... Fui oferecido a dezenas de homens cobertos de cordões e anéis de ouro, joias caras e cartões de crédito sem limites. Dois, três, quatro ou dez por dia entravam e saíam de dentro de mim naturalmente, sem constrangimento algum. A proteção de um pedaço de borracha entre homens ainda era um insulto e sacrilégio em pleno ânus oitenta. Todos pagavam o preço da novidade. Fortunas eram pagas pelo prazer de degustar uma carne fresca, um novilho recém abatido que ainda cheirava a leite. Aprendi que minha boca valia muito dinheiro, dado o verdadeiro milagre que ela realizava ao ressuscitar sexos amorfos de senhores a um passo da eternidade. Comecei a fumar aos quinze. A cheirar aos quinze e meio. O beber já rolava desde os treze - santo padre Fünf! -, mas é claro que agora eu sorvia apenas bebidas importadas, finas, extravagantes, cheias de frescura. Porém o resultado final era o mesmo que consumir uma cachaça na esquina..."
Um dia podemos acordar e perceber que fomos excluídos da vida de pessoas nas quais depositávamos amor, respeito, carinho, confiança. Podemos perder o chão, perder nossos bens materiais, perder o sentido de tudo e assim cair no ostracismo, na marginalidade, na depressão, na demência de uma vida errante, na sarjeta... literalmente. Porém, como nada acontece ao acaso e tudo tem uma intrínseca razão de ser, também é permitido que encontremos a solução de problemas onde as respostas para todos os "males" surgem através de situações que outrora julgávamos inusitadas, distantes, intolerantes. Mateus perdeu tudo no mundo dos negócios, perdeu o amor e a companhia de seus filhos e esposa, perdeu amigos e a dignidade, rastejando o resto de si mesmo na bebida barata, escondendo-se do mundo, a vagar sem destino nas ruas e praias de Lovland, sobrevivendo apenas da venda de latas de alumínio. Numa situação patética, acabou conhecendo Ronan, uma pessoa improvável que iria finalmente retirá-lo do limbo, dando-lhe uma nova chance na vida, em troca de um amor que ambos nem cogitavam ser possível, mas que provou ser real na medida certa, no tempo exato, do jeito correto.